BASTIDORES DA
SÉRIE SAGA CÓSMICA
“Um escritor em silêncio está mentindo.”
Jaroslav Seifert
Prêmio Nobel de Literatura 1984
Em 1978 dei meus primeiros passos na Ufologia.
Ao ser contatado para publicar a primeira revista brasileira sobre o fenômeno (Quem Somos), intitulada OVNI-UFO DOCUMENTO, havia a necessidade de criar em vários países publicações sérias e que pudessem disseminar os casos do fenômeno UFO desde que apoiados em relatórios, fotos, provas físicas, e testemunho de pessoas idôneas, como já acontecia na:
– Inglaterra (Flying Saucer Review);
– Bélgica (BUFORA);
– Estados Unidos (International UFO Reporter do CUFOS <Center for UFO Studies>, fundado pelo astrônomo norte-americano Dr. J. Allen Hynek e sua esposa Mimi, do qual fui representante no Brasil, e APRO Bulletin publicado pela A.P.R.O. (Aerial Phenomena Research Organization) do casal Jim e Coral Lorenzen. Quero salientar que o interesse de Carol enquanto brincava no pátio da Ward School in Barron viu UFO num quente verão de 1934;
– Argentina (Cuarta Dimensión dirigida por Fabio Zerpa, com quem tive reunião no Hotel Colón em Buenos Aires);
– Chile (Tercer Milenio), dentre outras.
Chegara a hora do Brasil ingressar na mídia específica.
A OVNI-UFO DOCUMENTO era trimestral, diagramada em preto/branco, os artigos eram avaliados, passavam por análise profunda, e confirmado. Chegamos a denunciar fotos falsas de UFOs e carcaça alienígena.
Na época eu ocapava cargo executivo num banco estrangeiro, e tive que ser reservado para divulgar meu trabalho. Evitei dar entrevistas, ser fotografado, e participar das palestras como membro ativo da Ufologia.
Repassei para a TV Globo (Programa Fantástico, na época dirigido pelo Itamar de Freitas) filmes e fotos solicitados, os quais tinham sido aceitos como verdadeiros.
Na realidade, fora contratado por causa da minha seriedade profissional, mas tinha dúvidas a respeito da existência de discos voadores, termo usado no Brasil na época, que evoluiu na América Latina para OVNI (Objeto Voador Não Identificado), equivalente a UFO, sigla cunhada por Edward Ruppelt no início de 1950, autor do livro “The Report on Unindentified Flying Objects,” (1956), 4 anos após a revoada de UFOs sobre Washington, D.C.
No passado, por simples curiosidade, lera artigos na revista O Cruzeiro e na Manchete. Verificara que nos jornais havia todo tipo de especulação sem um banco de dados disponíveis. Como comparar as descrições de naves e de entidades sem haver um quadro disponível de características. No entanto, a gama de eventos descritos era semelhante, ocorrida em continentes distantes, e as testemunhas jamais mantiveram contato entre si.
Ficava difícil ter opinião própria, apesar de que minha mãe vira um UFO evoluindo acima do prédio onde morávamos na Rua Machado de Assis, bairro do Flamengo, Rio de Janeiro. A descrição do movimento errático do objeto correspondia aos que muitas testemunhas repassavam.
O Brasil representava cerca de 51% dos casos ufológicos documentados. A diversidade era surpreendente. Por exemplo, o primeiro caso de abdução no mundo foi registrado e divulgado com o título Caso AVB.
O Caso AVB se refere à abdução ocorrida em 16/10/1957, que envolveu o fazendeiro Antônio Vilas-Boas, na cidade de São Francisco de Sales, Minas Gerais.
De acordo com AVB, após três avistamentos com o irmão de uma “estrela vermelha” sobrevoando a fazenda, no final do terceiro avistamento, quando estava sozinho, foi levado à força para o interior de um objeto por seres medindo cerca de 1,5 m de altura, vestimenta cinza e capacete.
Fato mais intrigante era o relato de AVB de ter mantido relações sexuais com uma alienígena de baixa estatura, belíssima, pêlos vermelhos nas axilas e púbis. Ficara estimulado quando passaram um líquido no seu corpo.
Consumada a relação, a alienígena apontou a barriga, e, em seguida, para o alto, dando a entender que a criança estaria no céu após o nascimento.
Fato a ser destacado de suma importância é que esta abdução ocorreu quase 4 anos antes da abdução de Betty e Braney Hill (19-20/09/1961), quando o casal retornava de férias em Quebec, dirigindo para Postsmouth.
Outro caso ufológico relevante na história brasileira envolveu o fotógrafo Ed Keffel e o jornalista João Martins (ambos do O Cruzeiro, 24/05/1952), que tiraram 5 fotos de um UFO que veio sobre o mar, passou acima da Pedra da Gávea no Rio de Janeiro, para desaparecer no horizonte.
O coronel da Aeronáutica Adil confirmou a versão de Keffel e Martins numa entrevista com D. Irene Granchi porque hoouvera uma série de desmentidos nos jornais, acusando de fraude as fotos.
Para dirimir a dúvida com relação ao relato de Keffel e Martins, o militar confessou que enviara dois oficiais da Aeronática para a Barra da Tijuca a fim de lançarem tampa de panela e calota de carro para que pudesse refazer o truque, que ocasionara os boatos de fraude.
Anos mais tarde, um casal de noivos informou a D. Irene Granchi por carta que viram o objeto vindo do mar, executar a curva sobre a montanha, para sumir no horizonte. Naquela época, namorar na Barra da Tijuca não era recomendado para mulheres e manter sua reputação, razão porque o casal fez a remessa da carta após o casamento.
Os dois fatos constavam do relatório publicado na primeira edição da revista OVNI-UFO DOCUMENTO.
D. Irene Granchi solicitara que tanto Ed Keffel como João Martins fizessem um relatório em conjunto e o assinasse para dar credibilidade, o que ambos aceitaram fazer.
Mais um caso ufológico merece citação.
O fotógrafo Almiro Baraúna, conhecido como baiano, estava à bordo do Navio-Escola Almirante Saldanha para registrar pesquisa oceanográfia na Ilha da Trindade, a 800 milhas do litoral do Espírito Santo (Ano Geofísico).
O evento ocorreu em 16 de janeiro de 1958, quando o fotógrafo tirava um cochilo, e foi desperto por um oficial que o chamava pelo apelido, pedindo sua presença na popa do navio.
O fotógrafo viu surgir o estranho objeto prateado, luminoso, silencioso, no formato de um pires, que se moveu rapidamente do mar na direção da ilha. Depois desacelerou, fazendo movimento para cima e para baixo, deixando um rastro branco fosforescente, para desaparecer detrás da montanha Pico Desejado. Reapareceu na mesma direção por segundos para sumir de vez a grande velocidade no horizonte. As 6 fotos foram reveladas num local que foi improvisado no navio,
Baraúna usou papel celofane verde e uma lanterna para compor a sala para a revelação. Somente 4 fotos foram reveladas.
No entanto, fora Almiro Baraúna um dos principais detratores das fotos de Ed Keffel e João Martins, afirmando que poderia fazer fotos melhores.
Em contato com Baraúna, ele confessou que fizera fotos em casa, usando 2 colheres de sopa emborcadas uma sobre a outra, tendo como fundo uma geladeira, para criar fraude, fato que foi divulgado por revista especializada como a prova de que o caso da Ilha da Trindade era falso.
O artigo menciona a sobrinha Emília Bittencourt como autora do relato.
Todavia, participei da investigação e contato com baiano e pude apurar, para minha surpresa, que havia publicação em jornal argentino de relatório do caso, no qual o presidente Juscelino Kubitschek endossava a realidade do caso.
O artigo jamais foi publicado no Brasil.
Por outro lado, tivemos a informação que o UFO fora visto sobrevoando a Ilha da Trindade semanas antes, confirmada por um oficial naval.
O Projeto Livro Azul (Blue Book), ao ser publicado, desconsiderou o caso da Ilha da Trindade, sem nem ao menos pesquisá-lo. Agiu da mesma maneira com o famoso incidente em que se envolveu o policial Lonnie Zamora (24/04/1964) nos arredores de Socorro, Novo México.
O policial Zamora desistira de perseguir um motorista, que dirigia acima da velocidade, quando notou um estranho objeto baixar e pousar na ravina. Em seguida, desistiu da perseguição e foi ao encontro do UFO. Viu as criaturas de pequena estatura ao redor da nave, que fugiram para o interior da mesma e partiram em alta velocidade. A nave tinha o formato de um ovo. Deixou no solo marcas do trem de pouso, e a areia fundira. Estas provas e análises não foram mais vistas. Corroboraram o avistamento cinco do Colorado que iam na direção norte e viram a aproximação do objeto. Outra testemunha de Albuquerque chamou um canal de TV por volta das 17:30 h para relatar a nave. Entretanto, o este caso foi considerado como fraude pelo Blue Book.
O acobertamento estava a pleno vapor nesta década.
Foi a partir do Primeiro Congresso Brasileiro de Ufologia, que organizei com a D. Irene Granchi, e trouxemos ao Brasil o astrônomo dr. J. Allen Hynek, e os casos dos quais participava nas investigações de campo, que comecei a acreditar que havia um fenômeno estranho a ser esclarecido.
Depois de 1973, na medida do possível, devido à falta de tempo disponível, fui me aprofundando nos casos.
D. Irene e eu recebemos cópia da gravação do caso Frederick Valentich.
A conversa da torre de controle de Melbourne Air Traffic Control e o piloto civil do Cessna 182L que desaparecera no Bass Strait (21/10/1978), um ano antes de me envolver com a Ufologia.
A angústia do piloto, a voz fria do controlador, e, no final, o ruído metálico no exato momento que cessou o contato, dando a entender que o avião civil fora sequestrado, me fez avaliar a nova realidade.
O caso jamais foi resolvido apesar das especulações e detratores de plantão.
Anos mais tarde surgiu uma foto tirada por um pescador, que ao ser revelada mostrava estranha nave em formato charuto, esverdeada, voando sobre a área no mar onde Valentich desaparecera.
À medida que penetrava os meandros da Ufologia, tendo acesso a casos que eram mantidos reservados, sem podermos publicar; encontros com pessoas que tiraram fotos incríveis, inclusive com máquina Polaroid, que não permite ser adulterada, contatados e abduzidos, formou-se um quadro intrigante para mim.
Quando me convenci da realidade do fenômeno UFO, que incluía algumas experiências pessoais, passei por um momento difícil para aceitar que vivia no mundo financeiro, trabalhando em outros países, sem poder conversar ou tocar no tema. A mentalidade das pessoas estava lacrada no sobreviver: as atividades pessoais diárias, carreira, dinheiro, casamento, filhos, etc…
O mundo tridimensional no qual habitamos não espelha a realidade do todo.
Os amigos mais chegados achavam que eu estava sendo influenciado pela minha mente criativa de escritor. Tinha que despertar para a realidade deles.
Em algumas de minhas palestras e entrevistas repassei fatos que guardara por anos. Porém existem situações que jamais enfocarei para não correr o risco de comentários tipo:
“Interessante, este senhor parecia lúcido, mas é louco!”
Toda minha atividade como Ufólogo está baseada no respeito à ética que as fontes exigiam o sigilo e atitude ética, o que preserve nos dias atuais. Quando insistem para citar algo inédito, jogo pôquer: Eu passo!
Em 2004, após o lançamento da Biblioteca UFO Documento (Livros), fui incentivado a escrever o primeiro livro da série: Controladores Cósmicos. A perspectiva da abertura que se iniciava, o acompanhamento da evolução do contato de políticos, militares, e NASA com instituições civis selava o que era aguardado há décadas. As apresentações no The National Press Club em Washington, D.C. envolvia cada vez mais: militares, cientistas, agentes do acobertamento, e pessoal dos serviços de inteligência.
A ideia era ficar no primeiro livro, mas houve um desdobramento inesperado, porque eu semeara os primórdios que seria anos mais tarde rotulado como o Homo Alien.
Descrevi crianças sendo iluminadas para futura utilização. Uma delas tinha o poder de destruir com os olhos. Na época, este fato, como outros na obra, suscitou certa apreensão. Parecia imaginativo demais, como o portal de uma nova dimensão literária. Ocorre que não se podia mencionar o Menino Gato chinês (Nong Youh), que nasceu com os olhos azuis e brilhavam no escuro. Assim, não precisava de luz para ler na escuridão do quarto de dormir.
Por outro lado, era pouco difundido que Noé nascera de mãe estéril, e que ao ver o filho com pele muita clara e olhos dardejantes desconfiou de sua origem não ser terrestre. Os patriarcas antes do Dilúvio viveram de 365 a 962 anos.
Vários leitores se viram retratados em situações do enredo. Nas palestras apareceram leitores com indagações. Houve uma leitora que marcara várias páginas com a caneta. Levei mais de uma semana para esclarecê-la sobre as abordagens.
Então, vieram mais 3 livros. O segundo volume antecipou um evento que se relacionava com o Vaticano, inédito e inesperado, que se confirmou 2 anos após o livro ser lançado. Vou me furtar de comentar qual é para não tirar de um futuro leitor o sabor da descoberta.
Na verdade, vários eventos citados nas obras anteciparam o que viria a se passar. Comentei nas palestras, à medida que os leitores se surpreendiam, que não se tratava de bola de cristal, mas de fontes seguras de informação.
Atualmente, o quinto e último livro está pronto para ser escrito, falta é tempo. Será um complemento dos anteriores. Abordará o futuro profético que já se desenrola na Terra. E, ao ser definida a expressão TJC, e suas implicações, o leitor entenderá toda a série da Saga Cósmica.
As capas de cada livro possuem códigos, assim como nos textos. Poucos leitores os identificaram, mas ao fazerem compartilharam de novas alegrias e energias.
Temos que entender que vivemos uma nova etapa de liberação.
Os sinais estão por toda parte.
O Dogma Alienígena vai se realizar.
Para o ser humano é impossível entrever o raciocínio das entidades que nos visitam a milhares de anos.
Muitas não são humanas, e possuem duplo cérebro: metade genético e parte digital. Quando o cérebro de Einstein foi estudado, se notou a expansão das laterais. Cientistas concluíram mais tarde que se o cérebro humano aumentar demais, perde a capacidade de raciocínio. Daí entendermos porque os ETs
adicionaram em certos seres o cérebro ativado pelo sistema binário.
Alienígenas se integram aos computadores.
É assim que se tornam Ufonautas.
Em 2017, passei a fazer parte da organização do Projeto Wake Up Gateway www.wake-up-gateway.webnode.com. O programa visa adequar a tendência de apoio civil de forma respeitosa, coerente, e profícua.
A partir de agora haverá mudanças na atitude sigilosa e acobertamentos dos governos, militares, cientistas, e investigadores de campo.
Os Ufólogos da Internet serão aposentados. Nada contribuem, apenas criam dúvidas, distorcem fatos verídicos, e não possuem uma base cumulativa de anos de pesquisa para fundamentar palestras e artigos. Jamais participaram das investigações de campo, nem tiveram acesso a documentos e relatos, alguns ainda sob sigilo.
Fui editor do livro “Dossiê Roswell” co-escrito pelo coronel (aposentado) Philip J. Corso no Brasil com William J. Birnes, considerado um novo marco da confirmação do fenômeno UFO. Foi a partir da publicação da obra, que sofreu retardo para ser distribuído, que me inteirei do retorno à Ufologia revestida de novo padrão ético e difusor. Confiaram mais uma vez na minha atitude discreta.
A Ufologia não é um negócio. Nem deve ser encarada assim.
É uma ciência para poucos.
Exige seriedade, estudos, pesquisas, e alto grau de conhecimento.
Certos dogmas foram colocados em perspectiva:
a) O método de hipnose de contatados e abduzidos deve ser substituído por encontros que visem tranquilizar o indivíduo para se obter uma narrativa mais coerente fora da influência do hipnotizador, como acontecia.
Dr. David Jacobs e dr. John Mack, antes de falecerem, partiram na direção contrária à hipnose. Ficou claro que contatados ou abduzidos que vinham hipnotizando pessoas que passaram pelos mesmos incidentes não estavam isentos do controle alienígena, e constitue um grande risco a submissão da hipnose do contatado ou abduzido.
Muitos abduzidos sofreram perda de memória graças ao screen memory que recebiam dos alienígenas. À medida que recuperavam a lembrança do caso, as pessoas começavam a relatar fatos que muitas vezes eram a mentira que as entidades queriam que fossem forçadas revelar e dar maior credibilidade às mesmas. Jamais duvidem que: Os alienígenas mentem!
A integridade das pessoas com experiências no fenômeno UFO deve ser preservada a todo custo.
b) Em breve, haverá aplicativo para se registrar acontecimentos ufológicos em tempo real, os quais serão avaliados, analisados, e estudados. Então, serão disponibilizados.
O projeto norte-americano coletou mais de 2 milhões de dólares americanos, e tem a participação de pessoas que se desligaram de funções de segurança no governo em passado recente.
Finalmente, entramos na era da liberação graças à tecnologia, que chegou à atual sociedade, proveniente do desejo de algumas raças alienígenas.
O alerta deixado pela dra. Karen Turn e o Ufólogo brasileiro Húlvio Brant Aleixo, entre outros, que alienígenas têm agenda própria e não se importam com a raça humana, toma cada vez mais fôlego.
A invasão alienígena já aconteceu. Está presente nos filmes, seriados de TV, livros, revistas em quadrinhos, canções, estampada em camisetas. Pesquisa recente nos Estados Unidos afirma que mais de 60% da população acredita nos UFOs e seus ocupantes. A geração nascida após 1989 traz em seu DNA mudanças que as favorecem evoluir na informática, artes, estudos, atividade profissional, e condições físicas.
Os alienígenas que possam ser considerados menos belicosos apenas estão lutando para defender seus interesses, que desconhecemos. Entram em luta com outras raças, como a batalha aérea registrada na pintura de 14/04/1561 sobre a cidade de Nuremberg, Alemanha. Existem outras artes que retratam eventos semelhantes em outros países.
O Admirável Novo Mundo, acima do que preconizara Aldous Huxley, agora se apresenta com uma roupagem eficiente e mais fácil de se crer.
Nossa geração é parte do desvendar do contato cósmico.
René Martin – 2018